"Eu não sei escrever, só sei pensar."
Citando o meu eu pequeno com medo.
Pensamentos Caminhados
terça-feira, 1 de outubro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
segunda-feira, 9 de abril de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
We all shine on :)
Vou esquecer a maior parte dos dias que vivi.
Vou esquecer
quem vi
o que comi
o que pensei
onde estive
o que senti
o que vesti
o que li
o que sonhei
o que escrevi
o que fiz
o que cozinhei
o que desejei
o que
o que
o que
Mas dificilmente esqueço aquilo que realmente me fez feliz ou me magou ou me irritou. Há sentimentos e sensações mais verdadeiros que outros. Há coisas que ficam e há coisas que passam. Há muitas coisas que passam...
não faz mal.
Há muitas coisas boas que ficam para serem recordadas :)
Há alguma coisa de mágico que acontece nas pessoas quando elas falam daquilo que as faz ou fez realmente felizes. Às vezes o mesmo acontece quando as pessoas projectam um sonho muito querido.
Têm de reparar... As pessoas resplandecem quando falam daquilo que amam. Seja aquilo uma pessoa, um lugar, uma actividade, qualquer coisa...
Só quero mergulhar nas pessoas quando elas resplandecem, embriagar-me de sentimentos genuínos. Fita-las e ouvi-las horas a fio, mesmerizada.
O que te faz feliz?
Vou esquecer
quem vi
o que comi
o que pensei
onde estive
o que senti
o que vesti
o que li
o que sonhei
o que escrevi
o que fiz
o que cozinhei
o que desejei
o que
o que
o que
Mas dificilmente esqueço aquilo que realmente me fez feliz ou me magou ou me irritou. Há sentimentos e sensações mais verdadeiros que outros. Há coisas que ficam e há coisas que passam. Há muitas coisas que passam...
não faz mal.
Há muitas coisas boas que ficam para serem recordadas :)
Há alguma coisa de mágico que acontece nas pessoas quando elas falam daquilo que as faz ou fez realmente felizes. Às vezes o mesmo acontece quando as pessoas projectam um sonho muito querido.
Têm de reparar... As pessoas resplandecem quando falam daquilo que amam. Seja aquilo uma pessoa, um lugar, uma actividade, qualquer coisa...
Só quero mergulhar nas pessoas quando elas resplandecem, embriagar-me de sentimentos genuínos. Fita-las e ouvi-las horas a fio, mesmerizada.
O que te faz feliz?
quinta-feira, 1 de março de 2012
That's right Nietzsche!
O mundo é um grande coio! É injusto, nojento, cruel e desinteressado. Podes morrer ao meu lado, podes viver a meu lado, comer, dormir, foder e continuas tao ralado com o que acontece comigo quanto te importa se as folhas caem no outono. Se é que isso nao te importa mais!
Os teus problemas, são só problemas que nao sao meus. O que te preocupa não me aflige. Eu já estive no teu lugar, eu já passei por tudo e muito muito (...é claro que sim!) muito mais do que o tu passaste, eu lembro-me do quanto passei... oh sim... é a tua vez de amargar. Sorri! Eu sorrio também.
Grata pela lição de vida. Espero nunca aprender a ser assim!
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Atravesso o corredor e passa por mim um casal, um homem e uma mulher apenas, nada mais sei. Acho-os estranhos, vão a sorrir, a falar alto e até parece que saltitam. Ao cruzarmo-nos, eu e o homem fitamos os olhos um do outro. Os seus olhos parecem tornar-se mais intensos a cada ínfima parte dos poucos segundos que passaram, e mais profundos, como se pudesse mergulhar neles. Tento percebe-lo, parece que tenho alguma coisa a aprender.
Eles vão-se e passa por mim um menino traquina, um menino a fazer disparates. Agarro-o e dou-lhe uma palmada. Doi-me a mim, doi-me tanto no mesmo lugar que lhe bati. Ele volta a ser travesso, faz ainda pior, parece que de propósito, parece que troça de mim.
Indignada dou-lhe outra palmada.
Céus! A dor é ainda pior, lancinante. E ele porta-se ainda pior.
Tomada pela raiva bato-lhe incessantemente. A dor deixa-me no chão incapaz.
Em agonia levanto a cabeça, olho o rapaz que agora está quieto, ele olha-me com uma expressão de compreensão, mas eu não o compreendo.
O rapaz fecha os olhos e parece que o seu corpo se inania.
Arrasto-me até ele apavorada, ainda cheia de dores. Não entendo, olho em volta, mas a minha visão turva-se pelas lágrimas (em possesso desespero) .
Um vulto, é o homem que se aproxima. Eu não entendo, não consigo explicar-lhe. E ele levanta a criança do chão e abraça-a junto a si, os rostos quase colados.
Absolutamente surreal, o homem entreabre a boca e deixa fluir um encanto dourado em direção à boca do rapaz, também aberta. Os meus olhos incapazes, do meu corpo incapaz, arregalam-se.
Está curado, disse o homem.
(E a minha ignorância? Quem ma cura?)
Eles vão-se e passa por mim um menino traquina, um menino a fazer disparates. Agarro-o e dou-lhe uma palmada. Doi-me a mim, doi-me tanto no mesmo lugar que lhe bati. Ele volta a ser travesso, faz ainda pior, parece que de propósito, parece que troça de mim.
Indignada dou-lhe outra palmada.
Céus! A dor é ainda pior, lancinante. E ele porta-se ainda pior.
Tomada pela raiva bato-lhe incessantemente. A dor deixa-me no chão incapaz.
Em agonia levanto a cabeça, olho o rapaz que agora está quieto, ele olha-me com uma expressão de compreensão, mas eu não o compreendo.
O rapaz fecha os olhos e parece que o seu corpo se inania.
Arrasto-me até ele apavorada, ainda cheia de dores. Não entendo, olho em volta, mas a minha visão turva-se pelas lágrimas (em possesso desespero) .
Um vulto, é o homem que se aproxima. Eu não entendo, não consigo explicar-lhe. E ele levanta a criança do chão e abraça-a junto a si, os rostos quase colados.
Absolutamente surreal, o homem entreabre a boca e deixa fluir um encanto dourado em direção à boca do rapaz, também aberta. Os meus olhos incapazes, do meu corpo incapaz, arregalam-se.
Está curado, disse o homem.
(E a minha ignorância? Quem ma cura?)
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